sexta-feira, 12 de junho de 2009

Caixa Verde com Laço de fita roxo



Houve uma época em que era tudo o que eu queria,
Houve uma época que era tudo o que eu pensava,
Aquela caixa verde com laço de fita roxo.

Como amei aquela caixa, como amei aquele laço,
Combinação estranhamente perfeita, caixa verde, laço roxo...
Na loja, não queriam vender tamanho mau-gosto:
-Não combina!

No entanto, por tanto tempo, foi apenas aquela caixa verde com aquela fita roxa que me fez tão feliz.
Caixa esta que não tem mais a fita, e permanece agora esquecida em cima do armário.
Desbotada...
Fita, perdida em algum canto, não mais tão reluzente quanto parecia no início...
Manchada...

Que venham outras caixas... outras fitas!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Miedo ...


Não entendo esse sentimento que me domina...Mas ele está sempre presente em mim e... a música trata dele de uma forma excepcional...


Tienen miedo del amor y no saber amar Tienem miedo de la sombra y miedo de la luz Tienem miedo de pedir y miedo de callar Miedo que da miedo del miedo que da Tienem miedo de subir y miedo de bajar Tienem miedo de la noche y miedo del azul Tienem miedo de escupir y miedo de aguantar Miedo que da miedo del miedo que da El miedo es una sombra que el temor no esquiva El miedo es una trampa que atrapó al amor El miedo es la palanca que apagó la vida El miedo es una grieta que agrandó el dolor Tenho medo de gente e de solidão Tenho medo da vida e medo de morrer Tenho medo de ficar e medo de escapulir Medo que dá medo do medo que dá Tenho medo de ascender e medo de apagar Tenho medo de esperar e medo de partir Tenho medo de correr e medo de cair Medo que dá medo do medo que dá O medo é uma linha que separa o mundo O medo é uma casa aonde ninguém vai O medo é como um laço que se aperta em nós O medo é uma força que não me deixa andar Tienem miedo de reir y miedo de llorar Tienem miedo de encontrarse y miedo de no ser Tienem miedo de decir y miedo de escuchar Miedo que da miedo del miedo que da Tenho medo de parar e medo de avançar Tenho medo de amarrar e medo de quebrar Tenho medo de exigir e medo de deixar Medo que dá medo do medo que dá O medo é uma sombra que o temor não desvia O medo é uma armadilha que pegou o amor O medo é uma chave, que apagou a vida O medo é uma brecha que fez crescer a dor El miedo es una raya que separa el mundo El miedo es una casa donde nadie va El miedo es como un lazo que se aprieta en nudo El miedo es una fuerza que me impide andar Medo de olhar no fundo Medo de dobrar a esquina Medo de ficar no escuro De passar em branco, de cruzar a linha Medo de se achar sozinho De perder a rédea, a pose e o prumo Medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo Medo estampado na cara ou escondido no porão O medo circulando nas veias Ou em rota de colisão O medo é do Deus ou do demo É ordem ou é confusão O medo é medonho, o medo domina O medo é a medida da indecisão Medo de fechar a cara, medo de encarar Medo de calar a boca, medo de escutar Medo de passar a perna, medo de cair Medo de fazer de conta, medo de dormir Medo de se arrepender, medo de deixar por fazer Medo de se amargurar pelo que não se fez Medo de perder a vez Medo de fugir da raia na hora H Medo de morrer na praia depois de beber o mar Medo... que dá medo do medo que dá Miedo... que da miedo del miedo que da

domingo, 7 de junho de 2009

Viagem


Quero tudo, quero nada, quero algo

Quero querer o não querer

Querer não querer é querer algo


Quero um pedacinho do céu com uma pitada de inferno

embrulhados em papel de presente

Quero comer e passar fome

Quero não comer e não ter fome

Quero o sim!

Quero o não?

Quero o talvez?!

Quero...


Quero sorrisos e gracejos, agrados e segredos

Quero mistério, quero o sincero

Quero verdade, prudência e coragem

Não quero a metade, quero só uma parte

Quero ir, quero chegar, quero nunca ter estado lá

Quero poder voltar

Quero poder ficar

Quero poder tentar

Quero...


Quero voz

Quero vez

Quero o amargo meio doce

Quero não pensar no hoje

Quero querer e quero o que não quero

Quero fugir

Quero sumir

Quero um caso, o acaso, o descaso

Quero vida transbordando por todos os lados.

sábado, 6 de junho de 2009

A Seta e o Alvo


Mais uma das músicas que eu tenho escutado no caminho casa/faculdade, faculdade casa:


Eu falo de amor à vida e você de medo da morte

Eu falo da força do acaso e você de azar ou sorte

Eu ando num labirinto e você numa estrada em linha reta

Te chamo pra festa mas você só quer atingir sua meta.

Sua meta é a seta no alvo, mas o alvo na certa não te espera.

Eu olho pro infinito e você de óculos escuros

Eu digo “Te amo” e você só acredita quando eu juro

Eu lanço minha alma no espaço, você pisa os pés na Terra

Eu experimento o futuro e você só lamenta não ser o que era...

E o que era?

Era a seta no alvo, mas o alvo na certa não te espera.

Eu grito por liberdade, você deixa a porta se fechar

Eu quero saber a verdade e você se preocupa em não se machucar

Eu corro todos os riscos, você diz que não tem mais vontade

Eu me ofereço inteiro e você se satisfaz com metade

É a meta, de uma seta no alvo, mas o alvo na certa não te espera.

Então me diz qual é a graça de saber o fim da estrada quando se parte rumo ao nada?

Sempre a meta de uma seta no alvo, mas o alvo na certa não te espera.

Então me diz qual é a graça de saber o fim da estrada quando se parte rumo ao nada?


sexta-feira, 5 de junho de 2009

Meu coração é u'a Privada


Coisinhas de nada
tem feito um grande estrago
Dentro do meu coração
Eu piso em baratas
Sujo meus sapatos
Tenho raiva de quem ama
Tenho pena de quem mata
Então risco as paredes
Sujo o meu tapete
Com as porquêra lá da rua
E as porquêra da empregada
Então embico a criada
Rasgo meu cachorro
Quebro uma criança
E machuco a minha mão
Mas se você encostar sua orelha no meu peito
Você vai ouvir um barulhinho: chuá, chuá
Você vai ouvir um barulhinho: chuá, chuá
Eu tenho medo que você não goste
Mas é barulho de descarga
E ela vem bombeando meu sangue, meu sangue
Sanguinho azul de barata, oh meu deus!
Não vou deixar você encostar
Sua orelha, seu ouvido
No meu peito, no meu coração

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Campanha “Cada um no seu quadrado”

Voltando da faculdade, após aula de comercial sobre contratos...escutando Julieta Venegas (claro!) e conversando com Gabi sobe várias coisas até que chega o seguinte assunto:

“Gabi (ao ver uma modelo na propaganda de um ônibus): Essa mulher é a cara de uma menina que eu conheço que é LINDA, tem as pernas mais bonitas que eu já vi e ainda faz massagem! Isso é errado! Quem já é bonita não pode ter outras qualidades!
Eu: Isso é concorrência desleal, o governo deveria interferir, não é? Ele não interfere na economia?!!?”(Dentro do carro em Boa viagam sentido piedade, aprox.: 21:20h)

Realmente coitada de nós solteiras quando nos deparamos com uma figura assim praticamente perfeita...Adepta das atividades físicas, pele maravilhosa, cabelos perfeitos, sorriso contagiante, simpática, com vários dotes extras(cozinhar, fazer massagem, dançar etc), e ainda inteligentíssima...
Isso configura uma concorrência desleal, o governo poderia muito bem interferir nisso, assim como interfere na economia, proibindo essas ocorrências. Mulheres que já são muito bonitas não podem ter também outras qualidades, pois isso é desleal com as não tão bonitinhas e não tão perfeitinhas. Afinal de contas se já sabe cozinhar, pra que saber fazer massagem também? Uma coisa ou outra né galera? Não vamos tirar o mercado das nossas colegas de mesmo sexo. Se cada uma fica com uma parte do mercado, no final sai todo mundo ganhando, é como diz aquela famosa música com uma letra bem profunda: “é cada um no seu quadrado!” (\o/ rsrs)